Vídeo @violenciaobstetricapt
Ela existe. Mais do que insistir em provar a sua existência a quem se recusa a reconhecer, o caminho é: mudar de caminho. O paradigma da assistência ao parto tem de assentar na pessoa
grávida. O sistema de saúde tem de criar condições para que isso aconteça.
O problema da violência obstétrica é muito mais do que o profissional de saúde que teve uma prática incorreta. É tão abrangente como a necessidade de investimento no SNS. Se existem profissionais com práticas desadequadas, porquê? O SNS investe nesses profissionais, permite que tenham qualidade no trabalho, incentiva a formação? Pois, não. Não investe, não valoriza. Então, em última instância pede-se responsabilidades ao @minsaude .
Amanhã vamos ouvir e acolher um pouco do que as pessoas grávidas e com filhos têm a dizer da sua experiência. O que sentiram, o que viveram, como se sentem agora. E a violência obstétrica não é só de agora. Desde que o paradigma da assistência ao parto, há muitos anos, passou para os profissionais de saúde, que se conhecem relatos de ausência de informação (informar não é dizer que vai fazer, informar é dar conhecimento e permitir que a pessoa reflita sobre ele e decida), logo, ausência de consentimento informado. Violência obstétrica é qualquer ato que não respeite a escolha e integridade física e emocional da pessoa.
O caminho vai mudar.
E tu?
O dia 20 de Outubro foi mesmo especial.
Vou guardar para sempre estas caras de felicidade nos momentos de partilha e diálogo com as oradoras.
E este é só o registo fotográfico da parte da manhã :) <3
#forumcorpomulhermae
#doularte
Sorteio para a viagem do sling de argolas.